"Dividir para conquistar" e o "Racismo Estrutural".


O conceito "dividir para conquistar" nada tem de novo. Todos o intuímos. Em engenharia também se elabora assim as bases de qualquer projecto: parte-se o problema em n partes pequenas (endereçáveis por pequenas soluções) e quando se chega ao fim tem-se o problema maior resolvido. 

Os totalitaristas aprenderam o conceito e aplicam-no perfeitamente no tecido social para conseguirem os seus intentos de controlo. E a subtileza do processo é tal que a maior parte das pessoas nem percebe que está a participar num qualquer avanço pretendido pelos "engenheiros sociais". 

O "racismo estrutural" é um exemplo dessa divisão em partes, de desunião do tecido social para ganho de controlo. O termo é usado para garantir que o maior número de pessoas se divide em grupos, idealmente grandes no início, depois mais pequenos, de modo a que cada grupo possa ser melhor "tocado para a frente" pelos instrumentos de controlo. 

Na ex-Jugoslávia (os socialistas - ex-comunistas) assim fizeram numa tentativa de dividir para reconquistar  o poder perdido após a queda do Muro de Berlim. O resultado foi 4 anos de guerra fratricida e 100 mil mortos além de 500 mil desalojados. No caso jugoslavo os motivos de divisão eram étnicos e religiosos. Os socialistas quase conseguiram reinar. Mesmo assim a Jugoslávia partiu-se em pedaços e os ressentimentos entre povos aí estão para ficar. 

No Ocidente tenta-se de vários modos a técnica da mesma divisão. Assim são promovidos movimentos como o SOS Racismo, Black Lives Matter que pedem, entre outras coisas: reparações pela escravatura a que foram sujeitos os povos africanos. A ideia é naturalmente absurda e não resiste a qualquer análise séria: a escravatura foi praticada por todos povos em todas as épocas (ainda o é hoje) e os brancos não têm qualquer exclusividade do comércio de escravos. Além disso até foi na Europa Ocidental e América (pela mão de brancos e negros) que primeiro se tentou acabar com o flagelo. 

Apesar de absurdas, as ideias de "reparações" e a implantação nas sociedades do conceito de "racismo estrutural" (alegando os defensores de que nas sociedades etnicamente dominadas por brancos os negros e outras raças são - institucionalmente - discriminados) vão fazendo o seu caminho. Tal como ouvia há dias uma americana negra dizer: "o montante razoável que os brancos devem pagar aos negros anda em torno de 4 triliões de USD", poucas pessoas levam o assunto a sério. 

Excepto aqueles que acham ter a lucrar: os que pretendem garantir o controlo pela divisão. É que os conceitos, esses sim, de facto racistas, inseminam discórdia, divisão e separação sociais: artificiais. O objectivo é só um: engenharia social para garantir o controlo.  


     

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